Integrantes de grupo criminoso são condenados a mais de 30 anos de prisão pela morte de adolescente no MA
10/04/2025
(Foto: Reprodução) Ariel Vieira do Nascimento, um adolescente de 13 anos de idade, foi morto a tiros na frente da própria irmã, de 11 anos. O crime aconteceu em 12 de fevereiro de 2023, na cidade de Imperatriz. Réus foram julgados no Fórum Henrique de La Roque em Imperatriz.
Divulgação/CGJ-MA
Três réus foram condenados pelo Tribunal do Júri de Imperatriz, por homicídio triplamente qualificado de Ariel Vieira do Nascimento, um adolescente de 13 anos de idade.
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Os réus também receberam condenação pelos crimes de roubo majorado por concurso de pessoas, restrição de liberdade da vítima e uso de arma de fogo, e associação criminosa armada.
Isack Cunha de Sousa, Jeferson Lima da Conceição, conhecido como “Porcão”, e Tiago Gomes da Silva, vulgo “TH”, foram julgados na última terça-feira (8), no Fórum Henrique de La Roque em Imperatriz, na região tocantina. Atuou no júri o titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, Tiago Quintanilha Nogueira.
Isack de Sousa foi condenado a 30 anos, 2 meses e 20 dias de prisão; Jeferson da Conceição teve pena de 30 anos, 2 meses e 20 dias e Tiago da Silva foi sentenciado a 35 anos e 5 meses de cadeia. Os três são apontados como integrantes de um grupo criminoso.
O homicídio foi triplamente qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e vítima menor de 14 anos.
Sobre os crimes
Segundo a denúncia, os crimes foram praticados em 12 de fevereiro de 2023, quando os réus, acompanhados de outra pessoa não identificada, tomaram de assalto um veículo, após solicitarem uma corrida por aplicativo.
O motorista foi deixado por horas em uma área de matagal, amarrado, sob monitoramento de outro criminoso. Enquanto isso, os réus buscaram um outro comparsa e seguiram para o bairro Ouro Verde, onde Isack de Sousa atirou contra Ariel Vieira do Nascimento, de 13 anos, que estava acompanhado de sua irmã, de apenas 11 anos.
A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no caminho para o hospital.
De acordo com depoimentos, Ariel do Nascimento, apesar de não ser integrante de uma organização criminosa rival à dos condenados, costumava se intitular e fazer registros fotográficos com o símbolo da organização, o que teria motivado sua execução.